data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Arquivo Pessoal
O padre Valmor Pastre, 54 anos, nasceu em Marau. Ele foi ordenado sacerdote em 1992 e major capelão do Exército de 2004 a 2015. Desde que se aposentou, era responsável pela Paróquia de São Pedro Apóstolo, do Distrito de Arroio Grande.
Conforme o amigo Wanderson Londero Pomnitz, caridoso, o padre incentivava os fiéis a oferecerem apoio aos mais necessitados. Era Valmor quem organizava os espetáculos da paróquia em datas comemorativas, com a participação da comunidade.
- O padre era um ótimo administrador, mantendo a igreja impecável e com superávit. Atraia o público com missas cativantes e sempre tinha uma palavra de conforto - conta Wanderson.
De grande coração, o marauense se preocupava com a saúde e bem-estar dos moradores da comunidade e conhecia a maioria pelo nome, conforme o amigo:
- O padre tinha uma particularidade: despedir de cada um que estava na igreja. Ao final de cada missa, ia para a porta dar a bênção e um aperto de mão.
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A dona de casa Therezinha Negrini é devota da Paróquia de São Pedro Apóstolo. Ela conheceu Valmor no primeiro dia em que chegou em Arroio Grande, em 1º de agosto de 2015. Para ela, o padre era excepcional e inigualável:
- Ele transmitia paz para quem estivesse junto dele e estava sempre disposto a trabalhar dentro e fora da igreja em prol da comunidade. Era um bom conselheiro, exemplo de fé e incansável em oração.
Para a fiel Rosangela Moro, Valmor deixa incontáveis lembranças:
- Dedico a ele meu respeito e admiração. Era humilde nas palavras e, com sabedoria, conquistou a todos. Era alegre, ao servir, exigente mas respeitoso.
Ela lembra de algumas das frases que o religioso repetia, entre elas, "a porta do céu é estreita, mas está aberta" e "almeje as coisas do céu, essas é que valem".
Valmor Pastre teve um infarto, em 4 de março, e morreu dois dias depois. Ele foi sepultado, no dia seguinte, no Cemitério Municipal de Marau.